
Com coragem e determinação venceram o cerceamento da liberdade de expressão, apresentando espetáculos questionadores e inteligentes, divulgando seu trabalho por diversos locais, espalhando sua arte e ideologia.
A violência bruta e repressão sucumbiram à criatividade que burlava a rigidez de pensamento na dança lúdica do teatro e a música.
Esse trabalho só não resistiu à invisibilidade da arma econômica, que não proíbe, mas inviabiliza. Assim, no ano de 1979, o Teatro de Arena fecha as suas portas e vive em silêncio durante 11 anos. No entanto, a cidade não conseguiu ignorar sua presença calada nos altos do viaduto da Borges.
Importantes nomes de nossa cultura, como o então Diretor do Instituto Estadual de Artes Cênicas, Dilmar Messias, vários artistas e aquela que seria a primeira diretora da nova fase do Arena a artista Sônia Duro, iniciaram uma luta obstinada para recuperar este teatro e construir um Centro de Documentação e Pesquisa.
Em 1988 o Teatro de Arena é considerado de utilidade pública e passa a ser uma das Instituições da Secretaria Estadual da Cultura. Depois de sua reforma o espaço reabre em 1991.
A partir daí ele passa a abrigar diferentes propostas, conforme as posturas de seus diretores, lutando com escassez de recursos e abrigando diversos artistas.Os diretores foram Sônia Duro, Olga Reverbel, Lutti Perreira, Rosa Campos Velho, Viviane Juguero e atualmente Marlise Damin.